Teletrabalho no Setor Público

#Inovação #TeleTrabalho #SetorPúblico #GestãodePessoas

Esta semana participamos do webinar “Teletrabalho na área pública: mito ou realidade?”, com Cristiano Ferri, gestor e professor de inovação no setor público, e Ana Cláudia Mendonça, coordenadora de Educação e Desenvolvimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Compartilhamos a seguir alguns insights da conversa!

#Mudança de cultura

Um dos maiores desafios do teletrabalho envolve sair de uma cultura de “horas de trabalho” para a de “entrega de resultados”. E isso pode ser ainda mais complexo no setor público, onde o foco nos resultados ainda começa a se desenvolver. É possível, então, encararmos esse momento de pandemia como uma oportunidade para acelerarmos esse processo?

#Produtividade

Ana Cláudia destacou que o teletrabalho pode ser mais produtivo em comparação ao trabalho presencial. É o que as pesquisas vêm mostrando, segundo ela. Além disso, outros estudos indicam que as pessoas querem mais flexibilidade, uma alternativa ao modelo tradicional, que é rígido e pouco maleável em relação à rotina de trabalho.

#Autonomia e autogerenciamento

Esta é a premissa básica do teletrabalho. Muitas vezes, isso pode ser desafiador para os gestores de equipes, uma vez que estamos pautados pela cultura do “comando e controle”. Para Ana, essa forma de pensar não funciona para o teletrabalho. A palavra-chave é confiança. Autogerenciamento torna-se fundamental por parte do(a) servidor(a).

#Perfeccionismo versus Inovação

Paradoxalmente — ou não –, Cristiano nos lembrou que “o perfeccionismo mata a inovação”. Ora, para ingressarmos no setor público (por meio de concursos) nos preparamos seguindo a lógica da múltipla-escolha, em que há a resposta certa e a(s) errada(s). Na contramão disso, está a inovação, processo experimental e aberto ao erro.

#Habilidades necessárias

No teletrabalho, 3 habilidades são fundamentais: atitude, gestão do tempo e comunicação.

#Pilares

Ana apresentou, na sua visão, os 4 pilares do teletrabalho: 1. tem que estar bom para o(a) servidor(a) — e isso envolve fazer os acordos necessários com a família; 2. tem que estar bom para a equipe; 3. tem que estar bom para o órgão; e, por fim, mas não menos importante, 4. tem que estar bom para a sociedade.

#Normas

Já existem resoluções sobre teletrabalho. No setor público, por exemplo, a Resolução nº 298/2019, do Conselho Nacional de Justiça (https://atos.cnj.jus.br/atos/detalhar/3109), regulamenta o teletrabalho para todos os órgãos do Estado. E a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) traz nos artigos 75A ao 75E as regras de teletrabalho para celetistas.

#Inclusão

O teletrabalho também pode ser inclusivo, como no caso de um servidor cego, por exemplo. É claro que isso não tira a responsabilidade de o setor público oferecer aos servidores ferramentas e formatos presenciais de inclusão. O ponto aqui é que possivelmente o teletrabalho é capaz de proporcionar uma experiência mais empática.

#Conexão e Comunicação

Por fim, Cristiano e Ana concluíram o bate-papo concordando que as ferramentas não são o mais importante: no teletrabalho, fundamentais mesmo são a conexão e a comunicação entre as pessoas!

E você? :)

Qual a sua opinião sobre esses pontos?

Como tem sido o teletrabalho na sua rotina?

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Para assistir ao Webinar na íntegra, clica aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=r3tx3yKZbYc&feature=emb_logo

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